sábado, janeiro 07, 2006




Ontem comecei
A matar-te meu amor
Agora amo
O teu cadáver
Quando eu estiver morto
O meu pó gritará por ti

(Heiner Müller - Adolfo Luxúria Canibal / António Rafael)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Versos enigmáticos, intensos...dificilmente alguém poderá ficar indiferente à torrente de imagens e sensações que eles evocam...
Bem analisados, estes versos falam do Amor...não de um tipo de amor vulgar, mas do Amor que vem das entranhas, de um Amor que mata tanto quanto deseja a vida...paradoxos da existência que explicitam a essência humana: a ambiguidade!

11:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

após a morte...o pó e o grito. Adoro Mão Morta. adoro o que está aqui.Existem coisas que são para sentir. Sente-se isto!

10:20 da tarde  

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